Dificuldades em aprendizagem


  Todo professor precisa ter sensibilidade e percepção para com o que está ao seu redor nas escolas, inclusive o professor de língua portuguesa. Essa necessidade vem se agravando ao passo que cresce a cada dia o número de alunos que sofrem de bulling por portarem necessidades especiais incompreendidas.
  Vários distúrbios neoropsicológicos como a dislexia passam despercebidos e trazem serias consequencias. A criança que tem esse distúrbio não consegue acompanhar o ritmo dos colegas pois possuem dificuldades na leitura e interpretação de textos e na compreensão de comandos simples dados em sala de aula, sendo assim o papel do professor é fundamental para que esse problema seja detectado o quanto antes, evitando um sofrimento desnecessário para a criança.
  Para o professor de língua portuguesa é ainda mais necessário perceber a dislexia pois geralmente a criança que sofre esse distúrbio não consegue ler e escrever, por possuir dificuldades na compreensão das ideias, para elas simples letras, tornam -se um emaranhado ou um bicho de sete cabeças.
  O disléxico também possui dificuldades na associação das palavras com os sons produzidos pelas mesmas, dificultando ainda mais a sua aprendizagem.
  Ser disléxico não significa ser menos inteligente ou menos capaz, pelo contrário, o professor pode e deve  estimular ainda mais as habilidades da criança disléxica. Um dos fatores que piora a situação,é o descaso com o que esse distúrbio é tratado, como pode uma doença detectada em 1822 ainda ser tão pouco conhecida e tratada ?
  Um aluno com dislexia não pode ser excluído da sala e muito menos mudar de escola por causa de suas dificuldades. O que ele precisa é, ser tratado com atenção especial, com respeito e principalmente com muito amor. Cabe ao professor fazer do disléxico um aluno brilhante, ou apenas mais um na lista dos excluídos. O professor precisa acima de tudo agir com humanidade.

Discentes : Deisiane, Glaucivone e Solange

Um comentário:

  1. Concordo que esses casos neoropsicológico necessitam de uma atenção especial, principalmente, dos professores de línguas (no Brasil – a portuguesa). Por ser (língua) materna, quando aprendida, sue ‘‘erros’’viram motivo de chacota. Prática essa que se caracteriza bullying, que é tão ‘‘velha’’quanto a descoberta da dislexia. Porém, quando no último parágrafo quando citado que:

    ‘‘ (...) Cabe ao professor fazer do disléxico um aluno brilhante, ou apenas mais um na lista dos excluídos(...)’’

    Penso que o trecho em que aparece a seguinte colocação, (...) ou apenas mais um (...) em meio do parágrafo final, deveria ser substituído por – e não mais um – pois, só mais assim o papel do educador terá sentido.

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